O que tinha a dizer não podia ser gritado
Exposto, assim, para todo mundo ouvir.
Na verdade, nem repousar ao lado
Das palavras pelas quais morri.
Meu segredo fez em mim ferida,
Cicatriz e pele nova, recomeço.
Tua figura me deixa perdida
E como um vício, obedeço.
Entrego a ti a letra, a pena, o selo,
A folha na qual te peço, imploro até,
Que me deixe ir embora pelo
Caminho que escolhi trilhar a pé!
5 de dezembro de 2007
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3 comentários:
Quando descalçam-se as botas, caem os ofícios...
;******
Belo cantinho!
Ás vezes é preciso ir, mesmo que seja à pé!
Lindo poema!
Bjos
Fazia tempo que não dava as caras por aqui. Vejo que o talento permanece e evolui. Um belo poema, para um belo sentimento.
Beijos.
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