27 de outubro de 2007

PODE MANTER O VOLUME BAIXO?


A queda não precisa ser inevitavelmente o fim
Ela pode ser o princípio de um precipício.
Ao olhar para baixo, serei capaz de ver
De ler, de reconhecer as respostas
Para todas as perguntas que já me fizeram?
E no momento de maior clareza,
No instante em que tudo saberei,
Quando tudo poderei alcançar
Acabará por ser meu fim?
Entre ficar aqui, com os que desconhecem
E jogar-me na escuridão dos que tudo sabem
Serei forte o bastante para me manter de pé?
Minha espinha dobrar-se-á?

13 de outubro de 2007

MARCADOR DE PÁGINAS





Cada ruga, cada cabelo branco pode ser encarado de duas formas:

Como uma marca do tempo, como um aviso de que se está, cada vez mais, perto do fim; uma maneira sarcástica da idade se fazer presente.

ou

Como uma espécie de sinal, um lembrete de que se parou ali e há ainda muito mais a ser escrito, a ser contado, a ser vivido.

O que é envelhecer pra ti:

Encaminhar-se para o fim

ou

Encarar-se como uma experiência viva?

7 de outubro de 2007

Não é sempre!

Achei que queria falar comigo.
Ah, não foi nada, então!
Não tenho a chance de te ter
Por isso faço tudo o que posso
Para aproveitar tua presença
Na esperança de torná-la
Menos passageira
Não é sempre, mas consigo
Vez por outra não sentir tua falta!